PONTE INTERNACIONAL, DO SONHO À REALIDADE.

Ponte terá R$ 81 milhões no Orçamento de 2018


Depois de 50 anos de luta Porto Xavier, conquista o sonho da Ponte Internacional, ligando Porto Xavier-BR/San Javier-AR.

Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários de diversos municípios das regiões das Missões e do Planalto Médio, além de deputados estaduais e lideranças empresariais, comunitárias e políticas do Estado, compareceram a Brasília nas últimas duas semanas e conseguiram convencer deputados e senadores gaúchos a indicar uma Emenda da Bancada para o projeto e a construção da Ponte Internacional sobre o Rio Uruguai, ligando Porto Xavier, no Brasil, a San Javier, na Argentina. Em reunião realizada nessa terça-feira (17), a Bancada decidiu que os R$ 162 milhões reservados para as Emendas serão divididos igualmente entre a ponte e a duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas. Cada obra, portanto, receberá R$ 81 milhões em 2018.

O deputado Darcísio Perondi, que é vice-líder do Governo Michel Temer na Câmara, garantiu que os recursos serão pagos. “Este é um avanço da Emenda Constitucional da qual fui relator, que instituiu um teto de gastos da União. Agora o orçamento não é de fantasia, é real, verdadeiro e os recursos previstos nele serão efetivamente pagos pelo Tesouro Nacional”.

Segundo o Presidente da Comissão Pró-ponte e Prefeito de Porto Xavier, a Ponte Internacional foi eleita pela AMM (Associação dos Municípios das Missões) e COREDE Missões como prioridade da Região Missioneira. O estudo do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) indicou que Porto Xavier é o melhor local para a construção desta obra.

Os parlamentares reconheceram que a construção da ponte é urgente e necessária. “A ponte sobre o Rio Uruguai vai ampliar, o comercio internacional, transporte de cargas e passageiros no Mercosul, especialmente entre Brasil e Argentina, e incrementar o turismo na Região, com destaque para a Rota Jesuítica Guarani e os Sete Povos das Missões, recentemente abençoadas pelo Papa Francisco, no Vaticano”.

A obra deve ser executada através de um RDC (Regime Diferenciado de Construção), quando a elaboração do projeto e as obras de construção são feitas simultaneamente. “Este é um sonho de 50 anos que estamos tornando realidade. Parabéns a todo o povo missioneiro. Foi à vitória da convergência política de todas as lideranças da Região Missioneira”, concluiu Perondi.