FAÇA BONITO 2018: CRAS e CREAS realizam palestras sobre Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil

Palestrantes do evento instruíram participantes a como identificar e denunciar casos de abuso.


O Dia 18 de maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro. Por isto, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, por meio do Centro de Referência em Assistência Social – CRAS e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS, realizam há 07 anos a campanha “Faça Bonito”, que visa sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

Nesta quinta-feira, nas dependências da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, aconteceu uma das ações da edição 2018 do “Faça Bonito”.  O encontro teve como objetivo instruir profissionais da área da área da Educação, Conselheiros Tutelares, responsáveis pela Casa Municipal de Passagem e demais integrantes da Rede de Atendimento de Crianças e adolescentes, na identificação e denuncia de casos de abuso.

O seminário contou com a promoção de palestras que abordaram os aspectos legais e psicológicos sobre o tema. A promotora de Justiça, dra. Ecléia Silvani Deuschle; e a psicóloga Marianita Ortaça, foram as oradoras do evento.

Em sua fala, o Prefeito Municipal, Vilmar Kaiser, destacou a necessidade da união de esforços para identificar e denunciar situações de abuso. "É difícil solucionar essa questão quando trabalhamos juntos, imagina em um trabalho individual. Somente com a colaboração mútua de diversas áreas, vamos ser capazes de oferecer amparo e proteção para nossas crianças e adolescentes", salientou Vilmar.

ENTENDA O PORQUÊ DA DATA

O dia 18 de maio foi instituído em 1998, por meio da Lei Federal nº 9.970, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil”.  Além de reunir cerca de 80 entidades públicas e privadas para o 1º Encontro de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes – Ecpat, realizado na Bahia no já referido ano, a data foi escolhida para ser símbolo da luta porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória - ES, um crime bárbaro chocou o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”.

Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.